Depois de uma semana interminável de estudos, não existe coisa melhor do que o fim de semana. É nesse intervalo que temos o prazer de relaxar, dormir até mais tarde e comer até não poder mais. Sair para almoçar com uma amiga que não se vê há tempos, fazer um churrasco à noite com a turma... Mas nada chega aos pés do banquete de domingo preparado pela vovó.
No dia reservado para o descanso, a macarronada não pode faltar. No meu caso, quando vovó não faz o almoço, sobra para a tia chefe de cozinha nos presentear com suas delicias. Como a maior parte da família descende de italianos, os pães, a massa, os molhos e carnes são pratos indispensáveis. Temos sempre a mesa farta, seguindo o modelo de toda boa família italiana.
Comer é sinônimo de alegria, ao menos aqui em casa. Meu pai ama carnes, minha mãe massas e a minha irmã come de tudo um pouco. Sempre fui seletiva ao escolher meus pratos, optando por coisas gostosas ao invés de saudáveis. Tenho certeza de que se vovó Sônia fosse viva, a panqueca dela lhes daria água na boca. Assim como a polenta com frango caipira da vovó Suely faz sucesso em todos os lugares por onde passa.
Dona Fernanda, minha mãe, faz um bife à parmegiana que te leva ao paraíso e te trás de volta à Terra a cada garfada. As carnes são exclusividade do Sr. Rodrigo. Os doces da Tia Bianca então... Nem se fala! A torta de chocolate é a minha preferida.
Comidas boas são aquelas que ficam pra sempre na memória, que eternizam momentos, tornando-os inesquecíveis. Portanto, não faça desfeita, se sua saúde permitir degustar não se poupe apenas pelos quilinhos a mais... Porque, talvez, momentos como esses não voltem nunca mais.