Tipos de massas e molhos: como fazer a combinação perfeita

Blog A Chef em Casa

A massa é sempre a protagonista da cozinha italiana. Seca, fresca, recheada, integral, não importa, desde que combinada com o molho certo. E para te ajudar a fazer as melhores combinações entre massas e molhos, confira este pequeno manual.

Boa leitura e buon appetito.
Tipos de massas
Espaguete e linguine
Essas massas, por serem de fios longos e al dente, combinam com molhos líquidos ou um pouco encorpados.
Molhos ideais: bolonhesa, pesto, bechamel, de alho, ervas frescas, vegetais e frutos do mar.
Tagliatelle, pappardelle e fettuccine

As massas tagliatelle, pappardelle e fettuccine são mais achatadas e grossas, podendo ser servidas com muitos tipos de molhos.
Molhos ideais: ragu de frango ou de cordeiro, frutos do mar, cogumelos e à bolonhesa. Fica uma delícia também com carbonara e Alfredo.
Gnocchi

Massa de tamanho pequeno ou médio, suave e com textura macia. Por esse motivo, casa bem com molhos de sabor mais intenso.
Molhos ideais: o bechamel é uma ótima escolha, especialmente quando misturado com queijo gorgonzola e cogumelos. Ragus e molho de tomate também são boas opções.
Fusilli, rigatoni, macaroni, penne e farfalle

Farfalle, fusili, macaroni, penne e rigatoni têm em comum as curvas e buracos que absorvem melhor o sabor dos molhos.
Molhos ideais: essas massas combinam com a grande maioria dos molhos. Porém, os refogados de carnes e legumes, e os cremosos, à base de queijos, e ao sugo, alho e óleo e bechamel, são os mais indicados.
Cappelletti, conchiglione e ravioli

Essas são massas recheadas que ficam ótimas quando usadas em sopas, gratinadas, acompanhadas de saladas ou ao molho.
Molhos ideais: molho de tomate, bechamel, à bolonhesa e opções à base de manteiga e ervas.
Lasanha

Os molhos utilizados para acompanhar as lasanhas podem variar de acordo com o recheio escolhido.
Molhos ideais: recheios suaves combinam com molhos fortes, como ragus, por exemplo. Já para recheios de sabor intenso, vá de bechamel ou molho de tomate, que são mais suaves.
Cabelo de anjo
É a massa ideal para sopas ou para gratinar, por ser fina e suave.
Molhos ideais: molhos à base de ervas e tomates são ótimas combinações, bem como manteiga com ervas ou ao alho e óleo.
Tipos de molhos
E se você ficou perdido com tantas opções de molho, a gente te ajuda a entender melhor como é cada um deles.
Alfredo: cremoso e simples. Feito com nata, manteiga e parmesão. Você pode ainda acrescentar brócolis, camarão ou frango grelhado.
Alho e óleo: simples e tem o alho como destaque. Pode ficar ainda melhor com abobrinha, brócolis e espinafre.
Ao sugo: feito de tomate e seus temperos preferidos (salsa, orégano, manjericão,etc). É a base para a maioria dos molhos vermelhos.
Bechamel: de origem francesa, é feito com farinha branca, margarina e leite. Serve de base para todos os molhos brancos.
Bolonhesa: é um dos molhos mais populares do mundo que nada mais é do que o molho ao sugo com carne moída.
Carbonara: feito com gema de ovo, bacon, creme de leite e queijo parmesão.
Pesto: é feito com manjericão, azeite, queijo parmesão e nozes.
Quatro queijos: mistura de queijos (gorgonzola, muçarela, parmesão e provolone) com creme de leite.
Ragu: na versão original é preparado com carne, vinho, legumes e extrato de tomate.

Curiosidades

O molho à bolonhesa é o molho mais famoso da Emília-Romanha, o mais apreciado e famoso em todo o mundo. Cada família bolonhesa que se preze tem sua própria receita, mas para quem quiser experimentar a original, há uma versão oficial protocolada em 17 de outubro de 1982 na Câmara de Comércio de Bolonha, que envolve o uso de polpa de carne, panceta estirada, molho de tomate, caldo de legumes, natas, leite integral, vinho branco seco, cenoura, aipo, cebola, sal e pimenta.

Tem sobras de diversos tipos de massas em casa? Pode misturá-las em culpa. O mix de formatos diversos de massas é uma prática comum e tem como melhor característica a consistência diferente das formas, que se jogam juntas na água apesar de terem tempos de cozimento diferentes.

O tomate é de origem mexicana e, inicialmente, foi classificado como não comestível na Europa. Tempos depois ele passa a ser consumido primeiro no sul da Itália, difundindo-se cada vez mais entre o final do século XVI e o início do século XVII. No início, os camponeses de Parma deixavam os tomates secarem ao sol antes de os transformarem em molho.

E por falar em tomate, o concentrado de tomate na versão industrial nasceu na província de Parma na década de 1950, quando começou a ser comercializado em bisnaga.

Gostou? Já escolheu a massa e o molho da sua próxima refeição?